Amargurado pela dor de uma saudade Fui ver, de novo, o recanto onde eu nasci Onde passei minha bela mocidade Voltei chorando com a tristeza que eu senti Vi a campina que eu brincava com maninho E a palmeira que meu velho pai plantou Chorei demais com saudade do velhinho Que Deus do céu, há muitos anos, já levou E onde estão meus estimados companheiros? Se foram tantos janeiros desde que deixei meus pais Adeus, lagoa, poço verde da esperança Meu tempinho de criança que não volta nunca mais ♪ Meu pé de cedro desfolhado já sem vida Final amargo de uma rósea esperança O monjolinho, quero ouvir sua batida A embalar a minha alma de criança Manso regato que brotava lá na serra Saudosa fonte que alegrava o meu viver Adeus, paisagem, céu azul da minha terra Rincão querido, hei de amar-te até morrer E onde estão meus estimados companheiros? Se foram tantos janeiros desde que deixei meus pais Adeus, lagoa, poço verde da esperança Meu tempinho de criança que não volta nunca mais