Uma pitada de Luiz Gonzaga, rei do baião
Com o tempero de Valença, Anunciação
A foice, o chão talhado, o barro, Vitalino
Com a valentia do cangaço, Virgulino
A mão no couro da embolada, Jackson do Pandeiro
Com a mão no fole, Dominguinhos, sanfoneiro
A mão de Deus na terra de Frei Damião
Com a mão armada no cangaço, Lampião
Vou misturar, vou misturar
Vou misturar o caldeirão do meu nordeste
Vou misturar, vou misturar
Vou misturar o caldeirão do meu nordeste
Eu digo, vou misturar, vou misturar
Vou misturar o caldeirão do meu nordeste
Vou misturar, vou misturar
Vou misturar o caldeirão do meu nordeste
♪
O canto da graúna no sertão chamando chuva
Com o canto triste só de mãe pedindo ajuda
A luta armada de Antônio Conselheiro
Com a paz de Padre Ciço, o santo padroeiro
O som do mangue, parabólica na lama
O som do mar beijando a areia branca na ciranda
O canto sertanejo pro São João Menino
Que traz a alma desse povo nordestino
Vou misturar, vou misturar
Vou misturar o caldeirão do meu nordeste
Vou misturar, vou misturar
Vou misturar o caldeirão do meu nordeste
Eu digo, vou misturar, vou misturar
Vou misturar o caldeirão do meu nordeste
Eu digo, vou misturar, vou misturar
Vou misturar o caldeirão do meu nordeste
♪
O canto da graúna no sertão chamando chuva
Com o canto triste só de mãe pedindo ajuda
A luta armada de Antônio Conselheiro
Com a paz de Padre Ciço, o santo padroeiro
O som do mangue, parabólica na lama
Com o som do mar beijando a areia branca na ciranda
O canto sertanejo pro São João Menino
Que traz a alma desse povo nordestino
Vou misturar, vou misturar
Vou misturar o caldeirão do meu nordeste
Vou misturar, vou misturar
Vou misturar o caldeirão do meu nordeste
Eu digo, vou misturar, vou misturar
Vou misturar o caldeirão do meu nordeste
Eu digo, vou misturar, vou misturar
Vou misturar o caldeirão do meu nordeste
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