He-ehe-ehe, boiada He-ehe-ehe-he, ô-ô-ô Já tive tantas mulheres Que me fizeram sofrer Você talvez tenha sido A que mais me deu prazer Das outras nem lembro delas Esqueci de todas elas Me esqueci de te esquecer Vida de gado, ê boi ♪ No mato o esquecimento Faltei pouco pra morrer Mas quando te encontrei Eu me lembrei de viver Passei por essa mudança Te guardei em minha lembrança Para não te esquecer Vida de gado, ê boi ♪ Eu já perdi muito tempo Com quem não quis me querer De hoje em diante não tenho Nenhum minuto a perder Só a ti amo, querida Quero tudo em minha vida O que eu não quero é te esquecer Vida de gado, ê boi ♪ Na ausência do teu beijo Fui capaz de enlouquecer Há coisas que o coração Tem vontade de dizer Mas o sentimento é mudo Me lembrei de quase tudo E não lembrei de te esquecer Vida de gado, ê boi ♪ Foi tão bom, valeu a pena Meu bem, eu te eu conhecer Teu amor me vale muito Eu vou te amar pra valer Para mim só valeria Te amar de noite a dia E esquecer de te esquecer Vida de gado, ê boi Oh-ruleiê, oh-ruleiê, oh-ruleiê Oh-ruleiê, oh-ruleiê, oh-ruleiê Eh-eh-eh boiada negra, ô-ô-ô... ♪ Fala, Sirino! Fala, Sirano! Este forrozinho é direitinho do Delmiro Barros Um abraço, irmão