Capão de mato com lindo tapete e grama Lugar que o angico e o cedro fazem morada E onde a mutuca tira o gado em tempo quente E onde o vivente sempre encontra boa aguada Capão de mato trás abrigo contra o tempo Dos temporais e nos dias de sol a pino É verde mina de goiaba e de pitanga Berço da canga que eu fiz para o brasino É verde mina de goiaba e de pitanga Berço da canga que eu fiz para o brasino ♪ Ah, xote véio! Há-há ♪ Capão de mato onde o Pinheiro se levanta E a sua taça oferece ao criador Num brinde pleno de ternura e de pureza Frente à grandeza de tão raro esplendor Capão de mato que me deu cabo de relho Me deu palanque, porteira, casa e galpão Deu alegria de fazer por vez primeira Numa clareira sapecada de pinhão Deu alegria de fazer por vez primeira Numa clareira sapecada de pinhão ♪ Capão de mato, segurança da peonada E no inverno encontrar a proteção Queimando lenha, grinfa e nó-de-pinho Devagarinho no velho fogo de chão Capão de mato onde a molita se esconde Onde o Sabiá canta versos com entono Eu só espero que jamais haja ganância De lá na estância perturbarem o teu sono Eu só espero que jamais haja ganância De lá na estância perturbarem o teu sono