É caixa de ressonância primitiva do meu pampa Carregas em tua estampa as tradições do meu pago Quando te sorvo amargo, tu aqueces minha garganta E o meu peito se agiganta, te bebendo trago a trago Por isso, quando eu morrer quero que tenha mateada E que, desde a alvorada, corra frouxo o chimarrão Pois, pra mim, significa a cuia de mão em mão Cada verso que eu cantei nos fandangos de galpão Dá de mão nessa chaleira e ceva logo o chimarrão Que o sul desse país tem civismo e tradição Dá de mão nessa chaleira e ceva logo o chimarrão Que o sul desse país tem civismo e tradição ♪ Hoje, vives nos galpões e ranchos do povoado Testemunho do passado às futuras gerações E, quando mateio, sinto o gosto da minha querência Água pura que é a essência de caras recordações Oh, velha cuia redonda de pátrias continentinas Trazes o calor das chinas que, comigo, já matearam E cada mate sorvido tem ajoujo com a saudade Que, hoje, minha alma invade nas lembranças que ficaram Dá de mão nessa chaleira e ceva logo o chimarrão Que o sul deste país tem civismo e tradição Dá de mão nessa chaleira e ceva logo o chimarrão Que o sul deste país tem civismo e tradição