Nasci sobre o lombo liso de um potro corcoveador E cresci empurrando a tropa gritando no corredor Andando de pago em pago no ofício de domador Me fiz vaqueano e gaudério e na lida virei doutor Me fiz vaqueano e gaudério e na lida virei doutor Seguro as crinas e meto os ferro De fora a fora pra vê bufar Sou do Rio Grande e ai dos cavalos Que não se aprumem quando eu montar Seguro as crinas e meto os ferro De fora a fora pra vê bufar Sou do Rio Grande e ai dos cavalos Que não se aprumem quando eu montar ♪ Jamais enjeitei quadrilha por xucra ou por aporreada Sempre entreguei a tropilha dentro do prazo domada Potro que eu domo se amansa, seja por bem ou por mal Porque eu não levo pra casa desaforo de bagual Porque eu não levo pra casa desaforo de bagual Seguro as crinas e meto os ferro De fora a fora pra vê bufar Sou do Rio Grande e ai dos cavalos Que não se aprumem quando eu montar Seguro as crinas e meto os ferro De fora a fora pra vê bufar Sou do Rio Grande e ai dos cavalos Que não se aprumem quando eu montar ♪ Não tem patrão e nem potro que quebre a vontade minha Nem china por mais lindaça que me faça dobrar a espinha Urco, ventena e velhaco destes cruzado com o Diabo Cutuco com vara curta só pra ver se o bicho é brabo Cutuco com vara curta só pra ver se o bicho é brabo Seguro as crinas e meto os ferro De fora a fora pra vê bufar Sou do Rio Grande e ai dos cavalos Que não se aprumem quando eu montar Seguro as crinas e meto os ferro De fora a fora pra vê bufar Sou do Rio Grande e ai dos cavalos Que não se aprumem quando eu montar ♪ Seguro as crinas e meto os ferro De fora a fora pra vê bufar Sou do Rio Grande e ai dos cavalos Que não se aprumem quando eu montar Seguro as crinas e meto os ferro De fora a fora pra vê bufar Sou do Rio Grande e ai dos cavalos Que não se aprumem quando eu montar