Quando escaramuça no meu peito uma saudade Agarro as garras pra encilhar meu estradeiro E enquanto a tarde já se apaga pelos cerros Minh'alma acende suas paixões e seus segredos Depois a noite trás a lua leve e calma Estes banhados erguem vozes e cochichos Eu abro as asas onduladas do meu pala Porque me bate a sede louca dos cambichos Tiranas lindas que me arrastam pra um surungo Num fim de mundo onde geme uma cordeona Onde se embala minha alma de campeiro Pelos luzeiros das miradas querendonas Gringas mestiças e morenas cor de aurora Negras e claras se confundem na fumaça Meu coração é um barco errante nessas horas Passando a noite sem saber que a noite passa Mas quando o sol braseia as barras do horizontes Só restam rumos e recuerdos pra seguir Porém mais vale pra um gaudério esta saudade Do que não ter saudade alguma pra sentir Tiranas lindas que me arrastam pra um surungo Num fim de mundo onde geme uma cordeona Onde se embala minha alma de campeiro Pelos luzeiros das miradas querendonas Tiranas lindas que me arrastam pra um surungo Num fim de mundo onde geme uma cordeona Onde se embala minha alma de campeiro Pelos luzeiros das miradas querendonas Pelos luzeiros das miradas querendonas Pelos luzeiros das miradas querendonas Pelos luzeiros das miradas querendonas Pelos luzeiros Pelos luzeiros das miradas querendonas Pelos luzeiros Pelos luzeiros das miradas querendonas