Pra quem não sabe, como andejo me apresento Arrocinado no mundo, destino e mala nos tentos Neste meu jeito, trago a querência marcada Gadelhuda e basteriada, marca véia que eu sustento Conheço o vento pelo sopro donde vem E a cara do calaveira quando não vale um vintém Sempre foi gosto pras carreiras de domingo Encilhar o melhor pingo com semblante de monarca E se o bochincho descambar para algum rancho Nem que seja de carancho, me entrevero na fuzarca E se o bochincho descambar para algum rancho Nem que seja de carancho, me entrevero na fuzarca ♪ Quando me apeio num bolicho de campanha Pra lotar frasco de canha e me benzer na pulperia Sigo alarife pra cabeceira da taba E a alma velha se lava, vendo a sorte que me espia Ninguém me ganha no grito, ninguém me aperta E na hora da lambança, abro picada na certa E assim por diante, chapéu torto e satisfeito Pouco sei do meu direito, e quem me importa o delegado Surrando a vida e a cara desses ventenas Não dou asas nazarenas pra bagual de lombo arcado Surrando a vida e a cara desses ventenas Não dou asas nazarenas pra bagual de lombo arcado