Quem vem lá da minha terra estampando um fachadão? A bombacha de dois panos, pinga-fogo sempre a mão Traz um jeitão de pachola ao entrar no corredor E a lembrança das percantas nas franjas do tirador ♪ Quem vem lá da minha terra não esquece um companheiro A quarteada de um serviço na fumaça do entreveiro Cantador rondando tropas, laçador sem ter igual Quebra queixo de coiceiros, vaqueano no manancial Quem vem lá da minha terra é riograndense de fato Entra e sai em qualquer porta sem precisar de retrato Quem vem lá da minha terra é riograndense de fato Entra e sai em qualquer porta sem precisar de retrato ♪ Quem vem lá da minha terra curtido a frio e garoa Quando pisado rebrota igual juncal de lagoa Lembra os antigos teatinos criados sem ter patrão Metendo os peito em fronteiras, peleando por diversão ♪ Quem vem lá da minha terra estampando um fachadão? A bombacha de dois panos pinga-fogo sempre a mão Traz um jeitão de pachola ao entrar no corredor E a lembrança das percantas nas franjas do tirador Quem vem lá da minha terra é riograndense de fato Entra e sai em qualquer porta sem precisar de retrato Quem vem lá da minha terra é riograndense de fato Entra e sai em qualquer porta sem precisar de retrato ♪ Quem vem lá da minha terra é riograndense de fato Entra e sai em qualquer porta sem precisar de retrato