Eu sou potro queixo-duro Mal costeado de mangueira Matreirão, cheio de sestro Refugador de porteira Sou meio cru e desconfiado Rudeza não me arrocina Só por folia que monto E saio trançando crina E pra curar o bicharedo Laço e chincho no tronqueira Uso um frasco de creolim No bocó das garroneiras Eis, minha estampa baguala Sou de brete e creolim Se as moças refugam o cheiro Foi Deus quem me fez assim E pra curar o bicharedo Laço e chincho no tronqueira Uso um frasco de creolim No bocó das garroneiras Eis, minha estampa baguala Sou de brete e creolim Se as moças refugam o cheiro Foi Deus quem me fez assim ♪ Uso um Maidana tapeado E um barbicacho de lonca Se largo a boca do Mouro Esbarro bem numa estronca E, quando espicho o pescoço Na direção do varzedo Me gusta ver um pealo Forçando a ponta dos dedos E pra curar o bicharedo Laço e chincho no tronqueira Uso um frasco de creolim No bocó das garroneiras Eis, minha estampa baguala Sou de brete e creolim Se as moças refugam o cheiro Foi Deus quem me fez assim E pra curar o bicharedo Laço e chincho no tronqueira Uso um frasco de creolim No bocó das garroneiras Eis, minha estampa baguala Sou de brete e creolim Se as moças refugam o cheiro Foi Deus quem me fez assim ♪ E pra curar o bicharedo Laço e chincho no tronqueira Uso um frasco de creolim No bocó das garroneiras Eis, minha estampa baguala Sou de brete e creolim Se as moças refugam o cheiro Foi Deus quem me fez assim E pra curar o bicharedo Laço e chincho no tronqueira Uso um frasco de creolim No bocó das garroneiras Eis, minha estampa baguala Sou de brete e creolim Se as moças refugam o cheiro Foi Deus quem me fez assim