Que saudade, que saudade do recanto onde eu nasci Do cantar da seriema e do gemer da juriti Do meu velho pé de ipê, do angico e da palmeira Do cantar do sabiá nos galhos da laranjeira Do cantar do sabiá nos galhos da laranjeira ♪ Que saudade, que saudade do luar da minha terra Prateando o arvoredo e a casinha lá da serra Que saudade da pequena que chorando lá deixei Não chores, linda morena, que um dia voltarei Não chores, linda morena, que um dia voltarei ♪ Que saudade, que saudade das festas de São João Das quadrilhas no terreiro, do churrasco e do quentão Hoje longe, muito longe, vivo de recordação A saudade vive sempre ferindo meu coração A saudade vive sempre ferindo meu coração