Quando a tarde Vai morrendo lentamente E o véu da noite Vem cobrindo a imensidão Vem a saudade Torturar a minha mente E a luz da lua Mais aumenta a solidão Neste desterro Loucamente em que vivo Desde o dia Que perdi meu grande amor Procuro em vão E não encontro lenitivo Nada existe Que console a minha dor Somente a lua compreende os meus prantos E a solidão não revela os meus ais O meu viver já perdeu o seu encanto Porque aquela que eu amo tanto Não verei nunca mais Pois foi num dia Numa tarde como esta Que aquela santa Para o céu, Deus a chamou E hoje em dia Para mim somente resta Velhas saudades Daquele primeiro amor O que tortura Minha alma sofredora É sua imagem Que não consigo esquecer Sinto em meu peito Uma ânsia tentadora Pois francamente Eu também quero morrer