Lisboa, velha cidade Cheia de encanto e beleza Sempre formosa a sorrir E no vestir sempre airosa O branco véu da saudade Cobre o teu rosto linda princesa Olhai, senhores, esta Lisboa d'outras eras Dos cruzados, das esperas e das toiradas reais Das festas, das seculares procissões Dos populares pregões matinais que já não voltam mais Lisboa d'ouro e de prata Outra mais linda não vejo Eternamente a cantar E dançar de contente O teu semblante se retrata No azul cristalino do Tejo Olhai, senhores, esta Lisboa d'outras eras Dos cruzados, das esperas e das toiradas reais Das festas, das seculares procissões Dos populares pregões matinais que já não voltam mais Olhai, senhores, esta Lisboa d'outras eras Dos cruzados, das esperas e das toiradas reais Das festas, das seculares procissões Dos populares pregões matinais que já não voltam mais