Já chegou a liberdade Com um chapéu encarnado Já chegou a liberdade Com um chapéu encarnado. Chegou um dia ao Rossio Estava tanto frio, tanta gente triste Entrou de espingarda em riste Entrou de espingarda em riste. Chegou um dia à cidade E só atirou um amor perfeito Era o que trazia ao peito Era o que trazia ao peito. Já chegou a liberdade Com um chapéu encarnado No rosto traz a verdade E na baioneta já feriu um cravo. No rosto traz a verdade E na baioneta já feriu um cravo. Já chegou a liberdade Com um chapéu encarnado Já chegou a liberdade Com um chapéu encarnado. Depois foi até ao Carmo Foi até ao cerne da nossa tristeza E cantou "A Portuguesa" E cantou "A Portuguesa". E eu também cantei Só então me dei Conta da beleza Da voz que ficou acesa Da voz que ficou acesa. Já chegou a liberdade Com um chapéu encarnado No rosto traz a verdade E na baioneta já feriu um cravo. No rosto traz a verdade E na baioneta já feriu um cravo. Já chegou a liberdade Com um chapéu encarnado Já chegou a liberdade Com um chapéu encarnado.