Não vou dizer em vão Aquilo que não queres ouvir E sem certeza escrevo este som. Não sou de imaginar Apenas de fazer para querer E quando ao fundo for Mais eu quero ver. Nem pedes para explicar O mais difícil de entender A solução só vem Quanto mais viveres. Deita o corpo ao mar E põe-te na minha pele Se não foi contado, tu não queres saber. O ar que falta A imersão O corpo aperta Mais pressão Fica o teu silêncio. Vou Quem sabe tu, um dia possas vir. Embriagado estou De forma a não me confundir E à superficie vou ver o que há-de vir. O ar que falta A imersão O corpo aperta Mais pressão Fica o teu silêncio.