E os nossos olhos Turvos de felicidade Encontravam às vezes O quadro de cetim preto Onde em carateres chineses Se desenrolavam sentenças Do Livro Sagrado de Li-Nun Sobre os deveres das mulheres Mas nenhum de nós percebia o chinês E no silêncio Os nossos beijos recomeçavam Espaçados Soando docemente Como pérolas que caem Uma a uma Sobre uma bacia de prata E eu pensava Com uma tristeza vaga Nas duas lágrimas redondinhas Que vira brilhar À despedida Nos seus olhos verdes