Não quero comandar nenhuma revolução Nem ser rebelde de boutique pra fazer mal criação Deus me livre dessa vanguarda Que logo entrega a retaguarda Pro primeiro Zé que aparecer Hoje até o instinto é tão programado Que eu fico transtornado Perguntando se já posso lhe beijar Mas se eu resolver ficar calado Por uma nova estratégia de mercado Pode ser que jamais eu vá lhe faturar Pois cada cabeça falante Tem sua própria tromba, tromba de elefante Pra lembrá-la de sempre olhar pro chão E como a burrice é crônica e a mídia eletrônica Raciocínio só por falta de opção E dá-lhe aeróbica na academia Você vira a noite, passa o dia só fazendo flexão Mas quer ficar malhada pra dançar lambada E essa vidinha besta desgraçada Parece não ter prazo pra acabar Me disseram que eu tomasse mais cuidado (se liga aí, Marceleza) Com pessoas do meu lado querendo me derrubar Mas no jogo dos ratos, malandro é o gato Que pega pelo rabo e vai comer no mato E depois você ainda tenta ouvir o bicho arrotar Pois cada cabeça falante Tem sua própria tromba de elefante Pra lembrá-la de sempre olhar pro chão E como a burrice é crônica e a mídia eletrônica Raciocínio só por falta de opção ♪ Pois cada cabeça falante Tem sua própria tromba de elefante Pra lembrá-la de sempre olhar pro chão, pro chão, pro chão E como a burrice é crônica e a mídia, a mídia eletrônica Raciocínio só por falta de opção Raciocínio só por falta de opção, baby ♪ Cuidado com a tromba aí pra não tropeçar, hein