Foi gentil com o pobre, simpático com o rico
Recusou o cálice tal como o Gilberto e o Chico
Não cuspiu em Jesus, mas não deu a outra face
Optou por ser ele mesmo sem saber o desenlace
Aprendeu cedo que o bem atrai o bem
Que ninguém dá um passo maior do que a perna sem tropeçar
Ninguém se faz homem sem errar
Ninguém corta a meta sem suar
Sabe que sujeições existem várias no amor ou na fé
Em relação a pátria ou aquilo que se deseja ter
Equilibrado a beira do abismo
Tem preservado a irreverência e um certo romantismo
É o saltimbanco das palavras rimadas
Que dispara como adagas afiadas
Para transformar em mantra para o povo
O manifesto do homem novo
Trabalha, ri, ama, viaja, cuida do corpo, repete
Abraça, contempla, caminha, descansa, ergue a taça, repete
Viva a vida como queres, viva a vida como poderes
Não sigas a corrente, repete
Trabalha, ri, ama, viaja, cuida do corpo, repete
A combater diariamente o demônio da depressão
Com a experiência de um ancião
Um leão por dia nesta selva de betão
Ir contra a corrente se ela for oposta ao meu coração
Eu sou a loucura de não querer ser igual
Não sou liderado pelo homem no pedestal
O homem na cruz ou a face no vinho metal
Que a todos seduz como luzes de natal
Evito donos da razão ou seguidores sem visão
Cegos liderando cegos é o caminho da desilusão
Prefiro silêncio do que responder a surdos de pensamentos
Gente que segue ideologias sem as conhecer a 100%
Que agem como zumbis obedecem cegamente
Gente que grita vivas a uma mentira evidente
A combater diariamente o demônio da depressão
Com a força de um jovem e a sabedoria de um ancião
Trabalha, ri, ama, viaja, cuida do corpo, repete
Abraça, contempla, caminha, descansa, ergue a taça, repete
Viva a vida como queres, viva a vida como poderes
Não sigas a corrente, repete
Abraça, contempla, caminha, descansa, ergue a taça, repete
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