Moça que é dona dos meus sentidos Sonho que vem repetido E toda noite vem me domar Sua dança que nunca descansa Pras suas águas me lança E longe me leva em seu mergulhar Ela vezes é meio sereia De encanto e conto de areia Como que inventa seu próprio mar Ela sempre me chama pra ir Eu vou Quando vou, sou marujo, seu pescador De oferendas ao seu amor Levo contas do meu gongá Feito se ela fosse a Iemanjá Ogunté em seu habitat O seu canto vem me guiar Em todo sonho aparece festeira É sempre a mulher mais guerreira E no seu abraço vem me guardar Como se eu fosse Ogum, seu orixá Com ela é tão bom sonhar De certo que em cada noite eu sou Um tipo pra cada conto de amor Que ela inventa Que seu faz-de-conta me leve onde for Enquanto me faça feliz, sonhador E não me acordar Quando vou, sou marujo, seu pescador De oferendas ao seu amor Levo contas do meu gongá Feito se ela fosse a Iemanjá Ogunté em seu habitat O seu canto vem me guiar Em todo sonho aparece festeira É sempre a mulher mais guerreira E no seu abraço vem me guardar Como se eu fosse Ogum, seu orixá Com ela é tão bom sonhar De certo que em cada noite eu sou Um tipo pra cada conto de amor Que ela inventa Que seu faz-de-conta me leve onde for Enquanto me faça feliz, sonhador E não me acordar De certo que em cada noite eu sou Um tipo pra cada conto de amor Que ela inventa Que seu faz-de-conta me leve onde for Enquanto me faça feliz, sonhador E não me acordar