Sereia do asfalto, rainha do luar
Entrega o seu corpo somente a quem possa carregar
Sereia do asfalto, rainha do luar
Entrega o seu corpo somente a quem possa carregar
Corpo moldurado, imaginário, marginal
Anda de quem dança sobre as ondas nas lombadas
Fato sobre a vida verdadeira e fatal
Obrigatoriamente para tudo
Transe, transa, trânsito
Ame, âmago, amargo
Ame, âmago, amargo
Mas não se esqueça, levante a cabeça
Aconteça o que aconteça, continue a navegar
Mas não se esqueça, levante a cabeça
Aconteça o que aconteça, o que aconteça, aconteça!
(Ame, âmago, amargo)
(Ame, âmago)
Continue a navegar, continue a travecar
Continue a atravessar, oh continue a travecar
(Ame, âmago, amargo)
(Ame, âmago)
Sereia do asfalto, rainha do luar
Entrega o seu corpo somente a quem possa carregar
Sereia do asfalto, rainha do luar
Entrega o seu corpo somente a quem possa carregar
Ela canta
Canta no canto, som mais misterioso, vicioso, gostoso
E no luar desvendou o seus olhos nús
Obrigatoriamente para tudo
Transe, transa, trânsito
Ame, âmago, amargo
Ame, âmago, amargo
Mas não se esqueça, levante a cabeça
Aconteça o que aconteça, continue a navegar
Mas não se esqueça, levante a cabeça
Aconteça o que aconteça, o que aconteça
Ela canta
Canta no canto, som mais misterioso, vicioso, gostoso
E no luar desvendou o seus olhos nús
Obrigatoriamente para tudo
Transe, transa, trânsito
Ame, âmago, amargo
Ame, âmago, amargo (Aconteça!)
Ame, âmago, amargo
Ame, âmago
Continue a nevegar, continue a travecar
Continue a atravessar, oh continue a travecar
Ame, âmago, amargo
Ame, âmago