Minha alma é livre Meu faro reconhece de longe os que são dos meus Não me peça que eu te siga Nem diga não a mim mesma Minha alma é livre Reconheço os meus, de sina e transparências A lua brilhante em noites negras Eu conheço suas veredas Fico onde estou Siga só Meu jogo não é Resta um Nesse tabuleiro sigo em direção ao ser mais primitivo que sou Onça-ça, sou Onça-ça, sou Onça-ça, sou Onça-ça Onça-ça, sou Onça-ça, sou Onça-ça, sou Onça-ça Docilmente selvagem Em quatro patas, quatro cantos Em delírios eu avanço Procurando a diferença, na repetição Com caninos de felina Mastiguei minhas entranhas, com carinho E agora eu vou te devorar, vou te devorar Sou a onça e a pantera Fera que era, mas não é Nem nunca será Fico onde estou Siga só Meu jogo não é Resta um Nesse tabuleiro sigo em direção ao ser mais primitivo que sou Onça-ça, sou Onça-ça, sou Onça-ça, sou Onça-ça Onça-ça, sou Onça-ça, sou Onça-ça, sou Onça-ça