Eu vou invadir sua mente Que nessa altura está confusa, fraca e inconsciente Irmã de cela Baseada na realidade do nosso sistema carcerário Podre e digno de pena Esse é um fato ocorrido, esclarecido, é flagrante Considerada culpada no ato dáda a sentença Seu desengano, seis anos Por tráfico de entorpecentes Não teme pela sua vida, não tem família ou parentes Independente, na idade pelas ideias de vida Um sonho de liberdade, uma identidade fudida Quem cai em cana, de cara na cela com reincidente A desvantagem ela sente na pele, o fato é recente Uma aliada interada, no inicio foi sua sorte Hoje na ilha de cobra vive, convive com a morte Mais uma realidade que na real só revela Mais uma história sem glória e sem paz Irmã de cela Esse é o preço que eu pago por um passado mal vivido Cheio de armas e drogas, mortes e amores confundidos Eu sei que nada valeu e nesses anos de engano Só dei desgosto aos meus pais, decepção aos meus manos Me diga o pai que é feliz quando tem a infelicidade De ter a filha meu sendo algemada por policiais Jogada na cela do medo e da impunidade Da penitenciária e talvez de lá não saia Nunca mais Paz, diante da desvantagem Vejo no espelho o desgosto, as marcas da pilantragem É inevitável esquecer, é o que se lembra pra sempre Uma tatuagem marcada na base de ferro quente Estou cara a cara com cobra criada e pra não ser devorada Vou dar uma de bicho solto, a treta vai ser pesada Eu já nem sei mais como lidar com esta situação A condicional por um fio, minha mente está perturbada A uma mulher dependente, do crime já experiente A quem devo fé e gratidão Por tantas e tantas vezes na prisão Por consideração por mim fez tão pouco por ela Minha aliada, an, minha irmã de cela Minha irmã de cela Minha irmã de cela Eu digo a realidade mas você não se define Se a sua mente é confusa você é uma intrusa no crime Que rouba os próprios amigos, se envolve em tretas e drogas Matou sua mãe de desgosto, se entregou as bebidas Enquanto você fracassa e assina o seu passaporte Pra uma viagem sem volta, embarca sentido a morte É a pedra que te corrói, é o pó que te faz perder a noção Seu sono é profundo aqui fora, só vai despertar na prisão No banho de sol acerto de conta de mina drogada Que sente na pele a rotina, fico de lado O pátio lotado de extrema loucura e um baseado Acalma minha mente Meus nervos que estão gravemente abalados O crime é pesado e eu já to ciente O meu sofrimento é interno E desse inferno eu sou sobrevivente Na realidade após muitos anos de dor e agonia Não vou negar meu que um dia Na cela o clima já foi diferente A uma mulher dependente, no crime já experiente A quem devo fé e gratidão Por tantas e tantas vezes na prisão Por consideração por mim fez tão pouco por ela Minha aliada, an, minha irmã de cela