Diretamente da masmorra do rap Eu cresci dentro do um sete nove onde tudo aquilo que desce, sobe Sobre a maldade: é um Crash Course O prédio diz-te o quê que podes E há quem espere o jackpot, ou algo melhor Quando desce o estore Que leve o choro a noite inteira à frente do mesmo desktop Filho do barulho onde a vida não cabe Do prédio, do mundo, onde a fita não para Sabemos de cor o que a sina não sabe Num peito onde a ferida não sara Sinto na mão como o tempo nos bate Vê como a fuga do fundo sai cara Sempre na espera que o medo nos separe Sabemos tão cedo que a doença tem cara Repara: eu nunca quis as tuas flores Elas não crescem sobre o corpo, nem nas letras deste nome E tu leva p'ra onde fores aquilo que eu posso e perde a dor O Sol que banha os nossos ossos nunca desce igual p'ra todos Peito de pedra, fumo de erva, mundo, guerra O beijo de um Bixho Somos terra O corpo espera a noite terna, a meio do vício Peito de pedra, fumo de erva, mundo, guerra O beijo de um Bixho Somos terra O corpo espera a noite terna, a meio do vício Desço do palco cada vez mais só e a noite arrasta o resto Pronto p'ra transbordar quem sou a cada rosto ou bar aberto Nem o meu nem o teu nome e eu juro ao lado de quem desperto Que cada corpo é sempre o último e o céu cada vez mais perto Verte mais, onde é que vais? Guarda o futuro inteiro num copo Olivais é red line nunca esquecemos no fundo quem somos Rituais com gang signs e há retratos gravados no tordo Sucumbo na pele que é sufoco anseias o mundo Eu quero sempre o dobro! Que Deus nos livre da maldade que nos invade e que nos assola Dos números tatuados que são debaixo da camisola Que cada mão que nos agarre não nos entregue o mal de volta Bixho sobre a cidade distópica onde a solidão são rosas ♪ Peito de pedra, fumo de erva, mundo, guerra O beijo de um Bixho Somos terra O corpo espera a noite terna, a meio do vício Peito de pedra, fumo de erva, mundo, guerra O beijo de um Bixho Somos terra O corpo espera a noite terna, a meio do vício