Kishore Kumar Hits

Tribruto - Janelas şarkı sözleri

Sanatçı: Tribruto

albüm: Chavascal


Enquanto visto a minha blusa
Eu abro a janela
Inalo a tela de um quadro pintado com aguarela
Quando só queria ver qual era o clima certo
Está frio, esta leve brisa deixa-me desperto
Sempre me disseram que o amanhã sou eu que o faço
Sou eu que escolho a imagem vista do meu terraço
Sou eu que tomo a decisão dentro deste espaço
E hoje só me deparo com uma visão de betão e aço
Será que devia ter escolhido outro caminho?
Se sim, guardarei pra sempre a dúvida comigo
Porque a vida é uma questão de escolha múltipla
A descontar anos de vida por uma decisão estúpida
Apenas contemplo isto por minha culpa
Uma obra borrada com água, sem tinta e chuta
Apetece-me gritar apesar de ser um gajo contido,
Mas se hoje chover, chuva leva-me contigo
Através dela analiso vidas que a deixam disperta
Com olhos longe do mau olhado focados numa rua discreta
Mudam caras e tecidos indecisos de uma era
Em cravadas e fatos cinzentos que caracterizam quem governa
Alguns divididos entre o bom salário e boa perna
Que preenchem os requisitos necessários para mais tarde lhes passarem a perna
Sorrisos, são nítidos a quem os beijos não lhes custaram nada
S é cruzes e jogos à espera que dois traços lhes paguem a casa
Sinto, que a cada estação se renova a sua energia
A mudança das cores da vida lhe transmite maior alegria
A subtileza da sua presença é de extrema importância
Aprendi a valorizá-la e a usá-la em observância
E eu, vejo que o meu vizinho da frente vê mas d'outra perspetiva
Não é pelos lados opostos, mas sim porque ele tem vida melhor que a minha
E é atravês desse vidro que vejo caras desgastadas e suicidas
Não é porque tenham morto algúem, é porque se matam para ter melhores vidas
Janelas, que encobrem
Se quebram, libertam
Seja sol ou chuva que entra
Janelas, do tempo que sabem quem fomos
Não há promessa, não há plano, nem reflexo
Aproximei-me da janela para ver a lua
Mas o Inverno nunca larga esta cidade escura
E no vidro embaciado onde bate a chuva
Eu quis desenhar com o dedo a minha pintura
Eu quis fazer uma cidade em miniatura
Inventar uma paisagem naquela moldura
Se do contacto com o vidro opaco nasce uma figura
Quis fazer do traço - esboço, projeto de arquitetura
Quis fazer d'uma janela a tela daquela rua
Como se fosse um cenário para um filme de aventura
Em que tudo é possível desde que seja loucura
O mundo está a óleo com a minha assinatura
Onde toda a gente encontra aquilo que procura
Quando abre uma janela para ver a lua
Mas como não sei desenhar, atrevi-me a ser poeta
E na vidraça molhada escrevi antes esta letra

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