Somos o sal insípido do balneário Representantes do mundo binário Mal divisamos o nosso futuro Quando chegar a roda no seu ponto extremo Tributaremos libações ao demo Chafurdaremos dentro do monturo Hoje que são as vésperas do grande dia Estamos na vanguarda da apatia A celebrar nossos festins sem causa Quando o véu rasgar, desnudará a gente E o escondido estará evidente Somos a terra mãe na menopausa Somos onipresentes desde priscas eras Visgo de caos no eixo das esferas Travo de dor desmilinguindo os ossos Hoje somos o joio enganando que é trigo E quem avisa não é inimigo Pobre de quem não virar um dos nossos Somos o sal insípido do balneário Representantes do mundo binário Mal divisamos o nosso futuro Quando chegar a roda no seu ponto extremo Tributaremos libações ao demo Chafurdaremos dentro do monturo Nós, empedernidos contra iniquidades Esclarecidos quanto às novidades Nossa missão anda bem avançada Pois, se nessa idade de ferro ferrenha É inevitável que o escândalo venha Já bloqueamos a porta de entrada