Risonho, tresvariado Depois de sondar arcanos, Oráculos, teoremas, escrituras e profundidades O poeta, todo ancho, lírico feito um demônio Tatuou na cabeça dum alfinete Os números ocultos constelados na miúda joaninha, ô Mascou um naco de papoula brava, ô Mascou um naco de papoula brava Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral? Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral? Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral? Quem o viu adormecer, hein? Montanha e promontório Doravante embalarão lagoa, enseada, oceano com a cantilena do poeta Retumbante fole mudo, híbrido de praga e prece E toda vez que o Verbo se consubstancia Lá vão as joaninhas apressadas rodear aquela pedra, ô Mascou um naco de papoula brava, ô Mascou um naco de papoula brava Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral? Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral? Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral? Quem o viu adormecer, quem? Risonho, tresvariado Depois de sondar arcanos Oráculos, teoremas, escrituras e profundidades O poeta, todo ancho, lírico feito um demônio Tatuou na cabeça dum alfinete Os números ocultos constelados na miúda joaninha, ô Mascou um naco de papoula brava, ô Mascou um naco de papoula brava Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral? Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral? Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral? Quem o viu adormecer, quem?