Esquadra abandonada Solidão de velas pandas Vento Légua de mágoa Lua velha Mal de Luanda Torvelinho de mil algas assombrando a flor das águas E a mão do destino incerto Lavrando-me em suas tábuas Portugal no vão do peito Desconcerto de guitarra Mar que separa Mensagem, madrugada Continente adivinhado Vento Rota de saga Lua nova, mastro sagrado Preces fundas, brancas vagas espumando o não das pragas E o coração do encoberto Calando-me a mesma fábula Quinto Império, chão eleito Vaticínio de Bandarra Mar que prepara Miragem prateada Timbre verde na bandeira Vento Orla de brilho Lua plena, céu de Vieira Reis de etérea dinastia dilatando a fé no exílio E o ventre do mundo aberto Trazendo-me o novo filho Hora vasta, tempo feito Sol quebrando agora a barra Mar que depara