De vez em quando o meu Brasil Bate pino por ardil De Dão Pedro Malasarte (O rai' que o parte, o rai' que o parte) Bacamarte abre um hospício nacional E funda a nova capital Meu tio avô Jeca Tatu Pra curar do calundu Deu de ler Augusto Comte (Nem me conte, nem me conte) O Peri fez infusão de Mogadon E dizem que virou maçom Ai, Sebastiana O lirismo é que me dana Vou mudar pro ABC Ai, Maria Moura Se eu queimar essa lavoura Apareço na tevê Vendam toda a esperança Pra pagar minha fiança De Manape e de Jiguê – ei Lá vai o bacharel Rei da Vela, coronel Contrarrevolucionário (Honorário, honorário) Vitorino Papa-Rabo já caiu Ou é primeiro de abril? De quando em vez o meu país Quase emerge por um triz Mas o tempo acende a frágua (Berro d'água, berro d'água) Pauliceia desvairou, tombou no vão Do Liso do Suçuarão Ande, Macabeia Volte para a Galileia Onde Antônio aconselhou Vá, Sinhá Vitória Que tá perto o fim da história O Encoberto despertou Vendam toda a traquitana Ai de ti, Copacabana Ai de nós, Arpoadô – oi Lá foi o europeu O chinês e o judeu Pro leilão da fuloresta (Ai que festa, ai que festa) Malasarte aproveitou o carnaval E tomou conta do pré-sal E dizem que virou maçom Fundou a nova capital No Liso do Suçuarão Ou é primeiro de abril Ou é primeiro de abril