Depois de tudo sairão do chão Mães amazonas, negras aiabás No seio o leite da ressurreição No ventre o sêmen dos tupinambás Depois do império do norte ter sido em vão Depois de tropas, ruínas ocidentais Depois que o mar cair na goela do sertão E que o sertão cair nos mares abissais Depois de tudo sairão do chão Icamiabas, iracemas, iás Na língua o líquen da revelação No corpo aceso e bonito o espírito são Do amor e da paz Depois de tudo sairão do chão Mães amazonas, negras aiabás No seio o leite da ressurreição No ventre o sêmen dos iorubás Depois do islã, derradeira religião Depois de China e Eurásia descomunais Depois que o mar cair na goela do sertão E que o sertão cair nos mares abissais Depois de tudo sairão do chão Icamiabas, iracemas, iás Na língua o líquen da revelação No corpo aceso e bonito o espírito são Do amor e da paz