Sabia, Nino, Que a gente chama burro de jumento Que a gente chama prédio de cimento Que chuva chama o sol, que chama o vento E a chama do coração se chama amor Sabia, a abelha chama perfume de flor Sabia, Nino Criança a gente chama é de rebento E se reclama muito é de birrento Tudo parado a gente chama congestionamento Pum é fedor Sabe, saudade também atende por dor A lua? A lua quando nasce (é) alumbramento Chapéu de vovô chama acento Também o trono chama assento Chama o papai quando acabar o cocô Me mostra o mundo, me faça o favor E quando foge um nome eu invento Um outro pra enganar o esquecimento Que palavra nunca é só som e vento Também é ideia e sentimento