Da cadeira de balanço preto velho encarou 'Tava toda a vizinhança preto se esparramou Preto velho diz que sonhou com a cara do avô Tinha em torno da vida o contorno do rio Preto velho, criança no retorno do rio ♪ No tapete azul da água preto velho encostou Na esteira da lembrança preto velho chorou Preto velho não foi avô preto nem sequer se casou Enrolava o pescoço no colar do vazio Mergulhava o ouvido no retorno do rio ♪ Quando o sol nasceu de manso preto velho voltou Viu aquela gente nisso, preto comemorou Preto velho diz que o avô vinha de um lugar além Tinha em torno da face à redoma do céu Viverá todo velho no retorno do rio