Com vagar Senhora do tempo Vai erguendo os seus braços Balançando ao vento Num murmúrio Do ventre do solo Brota lentamente a pequena semente E na sua sombra Vim então repousar Meditei Nobreza sem par Exemplo de força De total sabedoria E eis que um dia o seu tronco imenso Se transforma Agora é o mastro É o centro de um barco O equiilíbrio E navega Do rio vai para o mar E circunda toda a terra Segue o marulhar Chega a um novo porto Nas margens de outro rio Ali estão Com vagar Senhoras do tempo Vão erguendo os seus braços Balançando ao vento