No plaino abandonado que a morna brisa aquece De balas trespassado Duas de lado a lado, jaz morto e arrefece Raia-lhe a farda, o sangue de braços estendidos Alvo, louro, exangue Fita com olhar langue e cego os céus perdidos Tão jovem, que jovem era, agora que idade tem? Filho único a mãe lhe dera um nome e o mantivera O menino da sua mãe O menino da sua mãe Caiu-lhe da algibeira a cigarreira breve Dera-lhe a mãe, está inteira e boa a cigarreira Ele é que já não serve De outra algibeira alada ponta a roçar o solo A brancura embainhada de um lenço Deu-lho a criada velha que o trouxe ao colo Tão jovem, que jovem era, agora que idade tem? Filho único a mãe lhe dera um nome e o mantivera O menino da sua mãe O menino da sua mãe ♪ Lá longe, em casa, há a prece: Que volte cedo e bem Malhas que o Império tece Jaz morto e apodrece O menino de sua mãe O menino de sua mãe O menino de sua mãe O menino de sua mãe O menino de sua mãe O menino de sua mãe O menino de sua mãe