Passo por ruano o lombilho, - toco o tordilho por diante... Que logo ali, - mais a frente Surge o rincão da minha gente Da minha gente Onde pra nós o vizinho É o mais próximo Parente As chaminés com fumaças... São como preces ao céu, Por lá se "saca" o chapéu - por ser respeito Primeiro Há um adeus de esperança na voz de todo o fronteiro. Há um adeus de esperança na voz de todo o fronteiro. Abrindo o peito me arranco Viajando co'a Noite longa - saudade é sempre Milonga, Milonga é sempre Galpão No chão batido da alma ... Cantiga do Coração... Interiorano costume Na mansidão do caminho De ir versejando sozinho - do campo levo uma flor, Pr'aos olhos do meu amor Brilharem com meu carinho. Encurto a volta pras casa Cruzando a sanga no raso E vejo não por acaso Ao fundo na imagem crua Uma tropilha Uma tropilha De estrelas banhando Banhando um quarto de lua Interiorano costume Na mansidão do caminho De ir versejando sozinho - do campo levo uma flor, Pr'aos olhos do meu amor Brilharem com meu carinho. Pr'aos olhos do meu amor Brilharem com meu carinho. Abrindo o peito me arranco Viajando co'a noite longa - saudade é sempre Milonga, Milonga é sempre Galpão No chão batido da alma ... Cantiga do Coração... No chão batido da alma ... Cantiga do Coração...