Um mangaço aponta o rumo E o potro se vai aos berros O pelo sai da soiteira E o couro a ponta de ferro Meu mango de amansar louco Já foi mal acostumado Quando assovia no espaço Cai lambendo pros dois lados Quando assovia no espaço Cai lambendo pros dois lados Eu me chamo Rasga Diabo E a fronteira é meu rincão E o potro que me conhece Vem comer na minha mão E o potro que me conhece Vem comer na minha mão ♪ Não sou de fazer floreio Com beiçudo desbocado E o quero-quero no braço Muito já tem me ajudado Eu amanso os mau costeado Mas sou tachado de mau Pois eu largo a matungada Carijó de tanto pau Pois eu largo a matungada Carijó de tanto pau Eu me chamo Rasga Diabo E a fronteira é meu rincão E o potro que me conhece Vem comer na minha mão E o potro que me conhece Vem comer na minha mão ♪ A sorte se traz de berço E a coragem a gente arranja Quando o potro sai arcado Com o lombo que é uma laranja As esporas dão dentada Já desde o primeiro pulo Fui feito pra os aporreados E cavalo eu não adulo Fui feito pra os aporreados E cavalo eu não adulo Eu me chamo Rasga Diabo E a fronteira é meu rincão E o potro que me conhece Vem comer na minha mão E o potro que me conhece Vem comer na minha mão Mil gracias, Don Volmir Dutra Por esta cordeona de fronteira E pela homenagem ao grande ginete Rasga Diabo Quando me encontro no lombo Eu bato espora e soiteira E o meu mango cruza mais Que tesoura de benzedeira Já montei no outro lado Nas criolla já fiz fama E até os paisano já sabem Que eu sou cria de Santana E até os paisanos já sabem Que eu sou cria de Santana Eu me chamo Rasga Diabo E a fronteira é meu rincão E o potro que me conhece Vem comer na minha mão E o potro que me conhece Vem comer na minha mão