Moreno Santo Quinchero, gaúcho do tempo antigo Traz um acervo consigo: de campo, pago e consciência... Dois candeeiros fumegando no seu olhar de vaqueano E a fama de soberano pelos "techos" da querência! Nas mãos a dor das macetas de apertarem cada maço A lo bruto palmeando o espaço na proteção contra o tempo; Nos pés o barro da vida de tanta "guella" e "laburo" Cortando capim maduro que há muito tem por sustento Cortando capim maduro que há muito tem por sustento A santa fé do Seu Santo, cobre as estâncias e as vilas Por sobre "cerne" e argila, do galpãozito ao bolicho; A santa fé do Seu Santo abriga o crente e o pagão Em cada carramanchão quinchado bem a capricho! Moreno Santo Quinchero, conhece o fio do capim Mas nunca pensa no fim quando pega uma empreitada Com paciência e faca boa deixa de lado as "cruzeira" Se o campo mostra a tosseira, tao vasta quanto dourada Quanto pichão criou asas debaixo dos seus amparos? Quanto amor foi declarado, em bailezitos campeiros? Não fosse a fé do moreno, e o jeito manso de sempre Por certo que muita gente quedava a luz do luzeiro! A santa fé do Seu Santo, cobre as estâncias e as vilas Por sobre "cerne" e argila, do galpãozito ao bolicho; A santa fé do Seu Santo abriga o crente e o pagão Em cada carramanchão quinchado bem a capricho! Quanto pichão criou asas debaixo dos seus amparos? Quanto amor foi declarado, em bailezitos campeiros? Não fosse a fé do moreno, e o jeito manso de sempre Por certo que muita gente quedava a luz do luzeiro! Moreno Santo Quinchero, conhece o fio do capim A santa fé do Seu Santo, cobre as estâncias e as vilas Nas mãos a dor das macetas de apertarem cada maço Moreno Santo Quinchero, gaúcho do tempo antigo