Amigo, os ventos já andavam brabos Calando antigos ancestrais e taitas Quando saltamos de guitarra e verso Trançando alma nos botões da gaita Se o barbicacho deste jeito antigo Firmou, dos ventos, nossos gens vaqueanos Tenho a certeza que não morreremos Na voz terrunha de um guri pampeano Sobram rancheiras, nascem chamarritas Prendas bonitas molham corações Quando o meu verso ganha céu e estrela Na luz da alma das tuas canções Sobram rancheiras, nascem chamarritas Prendas bonitas molham corações Quando o meu verso ganha céu e estrela Na luz da alma das tuas canções Ganhei mais alma, quando os teus acordes Banharam puros, simplesmente aos frutos Que plantamos livres para os que passaram E cantar aos que ficaram Ouvindo um canto esperança E tudo o que foi lembraça Rancheiras, chamarritas Vaneiras, toadas bonitas Pra continuarmos a trança De todo laço esperança Que traz na armada a riqueza E tem a luz e a firmeza No olhar de cada criança Por certo a noite, feiticeira e amiga Se fez luzeiro n'algum pirilampo Cai o poema, oração e canto Missão guerreira, pela voz do campo Sobram rancheiras, nascem chamarritas Prendas bonitas molham corações Quando o meu verso ganha céu e estrela Na luz da alma das tuas canções Sobram rancheiras, nascem chamarritas Prendas bonitas molham corações Quando o meu verso ganha céu e estrela Na luz da alma das tuas canções, das tuas canções