Índia serena que me condena Olhos de rio, alma no cio, peito vazio Que me condena Segue serena tua vida plena Mudou de rio Lábios no cio Sempre me ouviu E me condena E se condena Lua morena E se essa lágrima chora Sou um rio que vai embora Solitário, solitário, em si, demora E nos condena Índia serena, índia serena Índia sereia do barro Sal neste olhar que te viu Segue teu rumo de amar Que eu sigo alma de rio ♪ Pela distância Pela distância os sons do campo em hora calma Benzida a alma de água doce, eu sigo o rio Uma guarânia, uma guarânia vai no vento e se demora Bendita hora, primavera e vento frio E quem te trouxe? E quem permite estar no vento? No pensamento que compõe e às vezes canta A água doce que te beija primavera É minha espera derramada na garganta E se essa lágrima chora Sou um rio que vai embora Solitário, solitário, em si, demora E nos condena E nos condena Índia sereia do barro Sal neste olhar que te viu Segue teu rumo de amar Que eu sigo alma de rio Segue teu rumo de amar Que eu sigo alma de rio ♪ Índia serena