A gente já tá um tempo junto, fico no escuro Tudo meio turvo, tudo meio mudo Só você dizer: Acende a luz do quarto E nesse quadrado eu corro pra você E cê vem correndo rápido, mas também lento É que nesse teu sossego Não tem espaço pro meu medo De me aproximar, talvez apaixonar e me perder É que depois do toque de recolher Não sobra mais ninguém, fica só eu e você, e cê me diz Me toque, sei que do seu corpo minha mão não foge É, te conhecer é coisa de sorte É que depois do toque de recolher Não sobra mais ninguém, fica só eu e você, e cê me diz Me toque, sei que do seu corpo minha mão não foge É, te conhecer é coisa de sorte ♪ O ponteiro roda, a gente conversa sem rumo Não tô contando as horas Nem falando nesse assunto Quando todo mundo vai embora e só sobra nós dois? Depois da troca de olhares, nada mais importa A gente entra no quarto e eu digo: Fecha a porta Peço: Chega perto, e cê pede: Não me solta mais É que depois do toque de recolher Não sobra mais ninguém, fica só eu e você, e cê me diz Me toque, sei que do seu corpo minha mão não foge É, te conhecer é coisa de sorte E depois do toque de recolher Não sobra mais ninguém, fica só eu e você, e cê me diz Me toque, sei que do seu corpo minha mão não foge É, te conhecer é coisa de sorte É que depois do toque de recolher Não sobra mais ninguém, fica só eu e você, e cê me diz Me toque, eu sei que do seu corpo minha mão não foge É, te conhecer é coisa de sorte