Tô me sentindo o lixo Que eu já pressenti poder ser Tô me sentindo o lixo Que eu já pressenti poder ser Estou em perigo, oh Uma cobra me mordeu e sua cauda me enroscou Fui no inferninho, oh E o diabo me contou que mais um anjo nasceu Fim de período, oh Oito laudas de pressão, quatro filtros de papel ♪ O primitivo, o que de poesia destruiria esse sorriso que prefacia E disfarça o monstro pós-moderno, sem cara que te estrangule E te submete à burocracia do narciso Entre jogos de azar e o desenterrar de corpos políticos Lacerda, Sarney, Serra Referenciando na viagem, assim, suas respectivas decomposições As sádicas peripécias Na pochete, uma tesoura que conota A marcialidade na produção da própria justiça Nas minhas mãos, a caneta que ele me deu Mas seria através dela canalizar o delírio Decantar do tempo e sofrimento magias que já não encantam As cortinas não escondem mais os tons amargos E essa freak toda Pra eu tentar me proteger As cortinas não escondem mais os tons amargos E essa freak fere Essa fera freak, fere freak ♪ Essa fera freak fere ♪ Essa freak fere Essa freak fere ♪ Essa freak fere