Sem mais idade pra se esconder Mas sem vontade, dinheiro, você Ou planos até os meus cem anos Como havia de ser, com vergonha a perder De vista, como todo paulista Capaz de entender O quão profundo te faz parecer Um microfone, um rostinho blasé Um grito, um boné bem bonito Um tipo pra fazer um troço pra beber Um vício, pular de um precipício Falar que quer morrer ♪ Às seis da tarde parar de correr Ser de verdade, a vida pra viver Que chato, não me vendo barato Só pra não ser clichê até mesmo porque Desisto de ver e ser visto Disso e de querer Ir lá na frente do palco dizer Não acredito em gente que crê No rock, então não provoque Isso é com você e com todos os teus Amigos, esquece o que eu digo Mas deixa dizer