Nasceu em tira de couro Pra segurar o respeito E se fez braço direito Guiando cabo e soiteira Conhece a dor costumeira Que o relho passa ao cavalo Surgindo de algum retalho É fiel a lida campeira Logo abaixo é o taleiro Feitio de prata cunhada Refletindo na mirada O brilho da silhueta Eu ganhei numa carpeta O antigo traste prateado Esse que o fiel vem grudado Por uma argola corneta É fiel e assim lhes falo Junto ao meu relho garboso Se acaso algum baixa o toso Com cismas de mal costeado Entre os 'dedo' entrelaçado Se vai guiando o taleiro Pra fazer de um caborteiro Um pingo do meu agrado É fiel e assim lhes falo Junto ao meu relho garboso Se acaso algum baixa o toso Com cismas de mal costeado Entre os 'dedo' entrelaçado Se vai guiando o taleiro Pra fazer de um caborteiro Um pingo do meu agrado Não ganhou o nome de fiel Por pura coincidência Mas sim por ter a tenência De achar no pulso a hombridade Por crer que a fidelidade É contraria a traição Procura sempre uma mão Com ânsia de irmandade E, assim, juntito do relho Sustenta sua função De manter firme na mão Quando é preciso o laçasso E o pensamento que faço Quando o meu punho contorna É que meu relho se torna Continuação do meu braço! É fiel e assim lhes falo Junto ao meu relho garboso Se acaso algum baixa o toso Com cismas de mal costeado Entre os 'dedo' entrelaçado Se vai guiando o taleiro Pra fazer de um caborteiro Um pingo do meu agrado É fiel e assim lhes falo Junto ao meu relho garboso Se acaso algum baixa o toso Com cismas de mal costeado Entre os 'dedo' entrelaçado Se vai guiando o taleiro Pra fazer de um caborteiro Um pingo do meu agrado