As velhas terão sonhos As jovens terão visões As velhas terão sonhos As jovens terão visões As velhas terão sonhos As jovens terão visões As velhas terão sonhos As jovens terão visões Ora pois, quando fomos amarradas e lançadas na fornalha Em sua mais alta temperatura Por não nos dobrarmos diante do trono de nenhum senhor Foi que Deize se revelou a nós Nascemos em manjedouras E depois de crucificadas, ressuscitamos Deize são as Yabás falando ao pé do meu ouvido Juntas em unção Fizemos da cruz, encruzilhada Nos levantamos do vale de ossos secos Transformamos pranto em festa Nossos cus em catedrais Conhecemos os mistérios por com eles andar Não mais calvário Arrebatamos das mãos do senhor As chaves de nossas cadeias Dancemos engenhosas e aprendamos a voar Para respirarmos submersas em águas vivas Superabundantes Em Kalunga Somos eternais (Quem? Quem?) Mãe Mãe Eu não vou morrer Eu não vou morrer Eu não vou morrer Eu não vou morrer Mãe Eu não vou morrer Eu não vou morrer, não, não, não, não, não, não, não Viva! Viva! Viva (Viva!) Viva em pleno Mar Morto (Viva, viva!) Viva! (Viva!) Viva (Viva!) Viva em pleno Mar Morto E no terceiro dia (Cat, catwalk) (Catwalk, cat, walk, catwalk, walk) A pedra sepurou (Laroyê Exu!) Para que não pereça Para que não pereça Mas tenha vida eterna Para que não pereça Para que não pereça Para que não pereça Mas tenha vida eterna Entre as mortas Entre as mortas Entre as mortas Não devia procurar Onde? Onde? Mona! Ponha-se neste dia sobre as nações e sobre os reinos Para arrancares Para derrubares Para destruíres E para arruinares Edificando e plantando Videira, videira, videira... Viver a vida Videira, videira, videira... Viver a vida Videira, videira, videira... Viver a vida Videira, videira, videira... Viver a vida Videira, videira, videira... Viver a vida