Roupa molhada, mochila pesada, água gelada Com o 762 na incursão pela estrada Dedo no gatilho, a selva é minha morada Sem misericordia, da mira não escapa nada Cuturno estorando mas eu vou seguindo em frente Baioneta afiada, de reserva uns 4 pente Atrás na contenção a cobertura das 50 Enquanto o pelotao avança as rajada é violenta Do céu tá caindo uma chuva de pqd Armado até os dentes, preparado pra morrer Em meio aos arbustos tem infante camuflado Esperando o comando, cao de guerra, preparado Seguindo o caminho em meio a escuridao Eu só paro quando for cumprida minha missao Prazer, sou um infante e não tenho coraçao Trago a morte, o desespero e a total destruiçao Barulho infertal, só ouço gritos de dor Em meio as rajadas, para-fal é meu protetor Eu sou diferente, ser só mais um não basta Um corpo que não vibra é um esqueleto que se arrasta Camuflado, bem armado, subindo a ladeira Granada incendiaria joga dentro das trincheiras Se algum deles sair podem para de atirar Vamo poupar munição, vamo vê os corpo queimar Escopeta, para-fal, gás-mostarda e o seguinte Carregado mais atrás morteiro de 120 Mente insana, corpo insano, treinado pra matar A ordem já foi dada e não é pra recuar Ver o olhos do inimigo é só pra quem tem moral Mas fecha-los na porrada pode crer, é o ideal Vim da selva, sou infante o medo não existe em mim Programado pra matar, morrer, eu sou assim Só que se eu morrer nem o capeta guenta irmão Vo pro inferno reagrupar junto com o meu pelotao E de la a gente volta, firme pra segui adiante Prazer, eu sou da selva, sou a morte, sou um infante.