Não encontrei ninguém por onde eu passei Desci mil vezes ao inferno e voltei Acorrentado, demônios dentro de mim Marchando descalço, passo a passo rumo ao fim Entrando e saindo da escuridão O que não me mata me ensina a dizer não Entrando e saindo da escuridão O que não me mata me ensina a dizer não Me reduzindo a pouco mais que um escravo Esperando a vez de ser chicoteado Mato a sede com meu próprio suor Sinto as paredes se fechando ao meu redor Entrando e saindo da escuridão O que não me mata me ensina a dizer não Entrando e saindo da escuridão O que não me mata me ensina a dizer não Sinto um novo vento batendo na cara Sem o cheiro da carniça não consigo me guiar Me dê motivos pra lutar Não preciso vencer, só não posso parar Não quero paz, não quero paz Mas por essa vitória eu não vou lutar Não quero paz, não quero paz Mas por essa vitória eu não vou lutar