Por quantos condenado a me abandonar Em mil derrotas guardadas por nada? Vivo determinado a não estipular O que se modifica a portas fechadas Atitudes irrisórias (Qual poder você tem sobre si?) Alimentam o que faz de você Estas doses de inércia? De que me vale ser deixado pra trás, a penar, Afogando entusiasmos em desilusões? E num instante, pensativo e seguro, me modifiquei Aprendendo cegamente a cultivar o que sempre encobri Muitos se oferecem para te auxiliar Com a rapidez que limita a memória Cuidados palpitantes só fazem anular Os horizontes de quem teme o que é real Penitências acatadas (E se você pudesse se transformar?) Ratificam novos modos de ser Nestas formas de punição? Quem te vicia nesses vícios que só você tem? Cartas marcadas sobre as chagas de quem é inocente E, a ferro e fogo, eu me contento em ser um eco no abismo Percebendo como insisto eternamente em me repetir