Eu colocava a culpa em você Mas percebi ser sempre o contrário É tudo mesmo exatamente assim Um réu feito de feitos ao revés! Roma em transe, imersa em sangue Cinzas, fogo e tanto pra purgar! E nada vai purgar, e nada vai nos purgar E nada vai nos expurgar de nós! ♪ Eu colocava a culpa em você (Em você) Mas percebi ser sempre o contrário Do que sinto, do que digo, do que vejo e do que não É sempre o contrário do que diz ser! Roma inversa (Roma inversa), tão reversa (Tão reversa) Megalópole individual! E nada vai purgar (E nada vai purgar), e nada vai nos purgar (E nada vai nos purgar) E nada vai nos expurgar de nós! ♪ Na cidade onde sempre é madrugada O sopro é frio, a mão gelada E a solidão mora na próxima parada Somos sempre partida e nunca chegada Eu te culpo bem, e você se culpa também E é sempre tudo tanto pra dizer Eu te culpo bem, e você se culpa também E é tudo sempre exatamente assim! Como deveria ser, o que é e o que não é É tudo mútuo e sempre ao contrário!