Roubos, sequestros e morte! A nossa esperança nasce! Os nossos sonhos morrem! O demônio não nasce, é criado pelo descaso. Ninguém o viu crescer, ninguém o viu viver. Filho sem pai, sem estudo e sem chance. Ódio que nutriu sua carne é agora o seu próprio sangue que escorre. Ao pé da cruz a fortaleza cai... Lagrimas! Chora a mãe o seu fracasso... Implora ela o seu descanso. Vida pela qual lutou, filho que tanto sonhou... É o seu anjo que o maquinário estatal executou. Sombras de um sistema que nunca funcionou. A esperança apodrece na miséria e as flores pardas ou negras são regadas a sangue, para a elite só restará os espinhos... Roubos, sequestros e morte! A nossa esperança nasce! Os nossos sonhos morrem!