Sistema apodrecido, olhares que nos condenam. Corpos suados, uma espera de mil anos. Acorrentados, descalços, não aguentamos mais! Depósito humano, numeros esquecidos nos corredores do caos, carcere! Tentamos gritar por justiça, mais aqui cravamos nossa própria sepultura. Aguardamos nossa morte Sentenciada no dia da chegada! Lá fora meu erro foi o desespero. Assim vivemos, nos rebelando. Comida azeda, penas vencidas. Processos parados, abandonados Não aguentamos mais. Sem perdão, assim são os pobres! Fora daqui somos lixo humano!