Há! Aqui esta você, maldito jovem do reggae O que!? Venha comigo para a delegacia, e isso é uma ordem! Tudo errado, tudo torto Sem metáfora, sem letra bonita Deformado, desgraçado Pela própria inquietação O homem torto se desloca pela rua E os ruídos do seu corpo vão formando circuitos Ensurdece as pessoas a sua volta E deixa turva a visão de onde deveria ser o rosto Enterrado em escárnio da diária frustração Ele esquece quem já foi e o que chama de futuro Á margem de outro dia que se estampa por igual Se assusta com passar dos anos sob o mesmo rótulo Á fio Ao vento